Pensamentos e historias de alguem,que Já passou a tempestade... ainda que,acorrentado aos quimicos. A liberdade esta mesmo ali... "Então,não é possível falar-lhe em voz baixa?"
sábado, 10 de janeiro de 2009
Tratamento
Texto retirado do site: http://depressaobipolar.web.simplesnet.pt/Tratamento.htm«TratamentoMedicação, psicoterapia e o apoio familiarO melhor conhecimento, reconhecimento da doença e dos aspectos gerais de tratamento visam permitir uma colaboração mais activa entre todos (doente, família, médico psiquiatra, médico de família e outros técnicos de saúde). Trata-se da sua saúde e da sua vida.Há que ter em atenção as fases agudas e a estratégia de prevenção das crises. Depois de uma crise um doente volta ao normal pelo que é necessário prevenir as crises.Os tratamentos disponíveis reduzem o sofrimento causado evitando as complicações devastadoras. Pode levar algum tempo até construir o tratamento adequado.MedicaçãoÉ possível controlar a doença através de medicamentos estabilizadores do humor, tanto das crises de depressão como de “mania”. Os estabilizadores de humor são o Carbonato de Lítio (PRIADEL), o Valproato (DIPLEXIL ou DEPAKINE) e a Carbamazepina (TEGRETOL)*.Estes são também denominados anticonvulsivantes e foram primeiramente desenvolvidos para a epilepsia mas demonstram-se úteis para os doentes bipolares principalmente aqueles que não respondem a outros tratamentos. Podem ser usados com o lítio de modo a ter um efeito mais reforçado.O lítio tem sido utilizado como o primeiro tratamento para a doença. É geralmente muito eficaz no controlo da mania, na prevenção e no reaparecimento dos episódios de mania e de depressão. Além destas, as crises de mania tratam-se com neurolópticos antipsicóticos (clozapina, risperidona ou a olanzapina).As crises depressivas tratam-se com medicamentos antidepressivos.Os antidepressivos podem ser combinados com o lítio, a carbamazepina ou o volproato para proteger de uma transição para a “mania” ou ciclos rápidos (quando surgem 4 episódios ou mais anualmente) que podem ser desencadeados pelos fármacos depressivos.As Benzodiazepinas como o clonazepam e o lorazepam podem ser bons quando associados a outros medicamentos para ajudar a reduzir os problemas de sono.O tratamento com antidepressivos tem como efeitos secundários: a sonolência, a boca seca, o aumento de peso, a visão turva, a obstipação, tonturas, entre outros… Quando surgem estes ou outros efeitos secundários deve-se informar o médico que pode resolver o problema.Para conseguir uma estabilização das oscilações do humor é necessário o tratamento profiláctico a longo prazo.PsicoterapiaA Psicoterapia, o diálogo sobre as emoções e a depressão com um profissional qualificado, em associação com o tratamento farmacológico, proporciona suporte, educação e orientação para o doente e sua família. Tenta conseguir a obtenção de novos comportamentos e estratégias de actuação, além de haver contacto com outras pessoas que tenham vivido experiências semelhantes.Apoio familiarEm complemento, o apoio psicológico familiar é indispensável para o tratamento.A par de outras doenças graves a doença bipolar representa uma carga excessiva para aqueles que rodeiam o doente. Têm de lidar com comportamentos incompreensíveis e quando a doença é diagnosticada sentem-se culpados pelos actos ou pensamentos de fúria ou de ódio. Questionam-se em que medida poderão ter causado a doença, por não terem dado o apoio e a compreensão suficientes. Esta ideia não é correcta.É importante o acompanhamento por parte de psiquiatra no diagnóstico e tratamento da doença e o encorajamento da família para a procura de tratamento em que o médico de família deve fazer uma primeira avaliação.Também é preciso ter especial atenção com as pessoas que estão a considerar o suicídio e procurar um médico de família ou um especialista em saúde mental. Não se pode menosprezar esta situação mas também não se deve entrar em pânico porque por vezes não é realmente essa a intenção da pessoa bipolar, é um sintoma da doença. Há que colocar questões que demonstrem preocupação além de remover todos os objectos que possam prevenir o suicídio.As crises obrigam a tratamento hospitalar em muitos casos.O importante é continuar a medicação prescrita pelo médico para não ocorrerem recaídas e informá-lo sobre quaisquer mudanças de sintomas (alterações no sono, na energia, no humor, no seu comportamento e ralações com outras pessoas) pois dessa informação precoce depende o controlo da doença.»
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